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Empresas que almejam ser competitivas e se manterem no mercado devem se comprometer com a qualidade e produtividade, que não se aplicam apenas ao produto ou serviço prestado, mas sim a todos os processos dentro da empresa. O sistema de custos da qualidade é uma importante ferramenta, que pode ser utilizada para o gerenciamento, medição e avaliação, proporcionando um incremento de lucro e produtividade da empresa.

Antigamente, qualidade superior era considerada sinônimo de alto custo, porém, estudos apontam que isso não é verdadeiro. A qualidade insatisfatória dentro da empresa significa a má utilização de recursos, desperdício de materiais, retrabalho e aumento nos custos com mão de obra.

Os custos da qualidade englobam todas as áreas da empresa, buscando evitar falhas internas e externas em todos os processos. Dentro do campo administrativo, esta qualidade pode ser definida como eficiência e eficácia. Já no campo econômico, como rentabilidade e produtividade.

Os custos da qualidade alterna de acordo com a decisão da qualidade e estratégias implementadas pela empresa. Entre as classificações, estão os custos de prevenção, controle, falhas internas e externas. Confira abaixo:

Custos de prevenção

São os cuidados para evitar que falhas aconteçam e tem o objetivo de controlar a qualidade dos produtos, evitando os gastos derivados de erros no sistema produtivo. Alguns dos custos de prevenção são: Planejamento de qualidade, revisão de novos produtos, controle de processos, análise e prevenção de dados, relatórios de qualidade, controle de projetos e de equipamentos, suporte de recursos humanos, manutenção de sistemas, entre outros.

Custos de avaliação

São os custos fundamentais para avaliar a qualidade de um produto pela primeira vez, visando detectar falhas antes que o produto seja colocado no mercado. Estes custos incluem testes da matéria prima, equipamentos, gastos de preparação, controle de compras, operações de laboratório, aprovação de órgãos externos, demonstração de qualidade, relatórios, entre outros.

Controle de falhas internas

São os custos derivados de algum erro do processo, sejam falhas humanas ou mecânicas. Neste caso, quanto mais rápido forem detectadas, menores os custos envolvidos para corrigil-las. Alguns casos de falhas internas são refugo, retrabalho, paradas, esperas, falhas no fornecedor, entre outros.

Falhas externas

São os custos resultantes de falhas no produto ou serviço que já está exposto no mercado, ou já adquirido pelo consumidor, o que pode causar danos na reputação e imagem da empresa. Quanto mais tarde for detectado, maior será os custos para corrigi-lo. Alguns exemplos de falhas externas são os custos com atendimento a reclamações, produtos devolvidos, custos com garantias e concessões dadas aos clientes, entre outros.

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Autor: Softbyte SIstemas de Gestão Empresarial